
Sou um privilegiado por ser aquele que nunca tendo sido, é o que nunca foi, sendo porém sem nunca antes ter sido.
E mesmo na penumbra, neste limbo poético de exaltação intensa, sei que não sei o que nunca quis saber, e saberei mesmo já tendo sabido naquele que me soube desde o início, e me saberá no final, no início e no agora.
O vapor do amor...assim sinto aquele sentido inexplicável que me leva a sentir, a olhar, a amar aquele amor implacável, louvável.
O vapor do amor, assim sinto a fé, que naquela ondulante maré, me trouxe a meus pés a água ardente que tal como a serpente deslizou pelo meu chão e tudo alisou.
Essa fé vive hoje na mais viva das felicidades de quem é invisual, porque crê no sobrenatural.
Porque sem ver, acredita, sem ver ama, e sem ver sente a libertação do seu apaixonado coração.
Incendiado na sua inspiração viaja pelos caminhos imaginários dum mundo novo, espelhando o reflexo de si próprio.
Na água viva nós pactuamos um até sempre, e um tudo farei.
E no ar te deixarei, sempre o meu amar.
Para ti JC